PENSAMENTOS XXXVI

Os anseios dos jovens passam conforme a idade avança. Velhos podem se lembrar do que nunca aconteceu, mas idosos se deleitam, aprendendo e ensinando enquanto se lembram de tudo que viveram.

Quanto maior o número de pessoas, com as quais nos relacionamos, maior nossa responsabilidade, pois a cada uma delas, através de nossas ações, oferecemos conceitos e valores... se aqueles que adquirimos enquanto homens, falhos serão, se os que aprendemos a aceitar como dádivas do CRIADOR, e nos vem ao longo da vida, acertaremos mais vezes. Sabendo-se que a cada ação deve-se esperar uma reação, agindo-se bem ter-se-á o bem. Principalmente se o fizermos convencidos de que somos apenas veículo do AMOR, “DEUS”!

A saúde do corpo não proporciona dignidade à alma, mas a sanidade desta promove melhor desempenho do organismo, porque quando a razão se volta para as coisas do alto antes de satisfazer aos desejos do coração, agrada a DEUS que dispensa maior entendimento das funções humanas.

Até em nossas Igrejas o que temos em excesso são testemunhos do que um ser humano consegue de material para sua vida e muita falta de seres humanos testemunhando o que só Deus faz de real importância: A CONVERSÃO.

A consciência é a balança que indica o peso dos valores a serem utilizados, pois tem registrados os conceitos que a libertam e a fidelidade a estes também confere a paz.

Quem deixa o convívio das criaturas é uma semente que germinará junto ao CRIADOR para frutificar e dar mais cor e sabor às coisas do PAI nesta Terra!

Quando o ser humano se dispõe a “ouvir” os segredos e mistérios que DEUS quer revelar-lhe, até mesmo as curiosidades naturais a respeito das coisas simples e corriqueiras, que afloram em sua mente, podem ser esclarecidas sem a necessidade de ele buscar respostas.
Não é preciso que se realizem estudos específicos para desvendar os enigmas que este mundo apresenta. Estes se tornarão cada vez mais ocultos frente à teimosia do homem em não acreditar na possibilidade de uma comunicação direta do CRIADOR com a criatura.
Há que se compreender que isso, de forma alguma, depende da ação humana para ocorrer, mas é uma proposta do PRÓPRIO DEUS prover SUA criação de todo conhecimento que a leve a confiar-se em SEU AMOR para, então, ser FELIZ, independente da situação a que for submetida.

MARIA não pode ser vista como um ser que foi como todos nós, enquanto viveu entre os homens. Se dizemos crer que foi Concebida sem pecado não podemos compará-lA a um ser comum, a uma criatura marcada pelo pecado. Temos que olhá-lA como de fato foi: totalmente confiante no CRIADOR, entregando-se como instrumento para a realização dos planos de DEUS. ELA foi completamente capacitada por DEUS para servir e só depois que JESUS cumpriu SUA Missão alcançou-nos a graça de recebermos a mesma capacidade, que não é natural ao ser humano. Veio a nós como Paráclito e, agraciados, somos impulsionados a testemunhar o AMOR.

Quem escolhe se concentrar nas dificuldades que aparecem, e não procura se desvencilhar dos obstáculos, dá vitória às próprias fraquezas.

A verdadeira catequese faz aquele que, vivendo o Evangelho, leva alguém a desejar viver da mesma maneira, porque dá testemunho de que a mansidão traz mais segurança do que a revolta ou do que a imposição dos próprios conceitos.

Não importa o quanto as pessoas esperam de você, não importa se você agrada ou não a alguém, nem é essencial que tenha a certeza de estar cumprindo o que Deus designou como importante. A sua missão você a cumpre mesmo achando que o faz de livre e espontânea vontade!

O mal só permanece onde se permite que ele sobreviva, quando se coloca à sua disposição um lugar e se o fazem maior do que DEUS!

Dízimo está no Antigo Testamento como imposição. No Novo é proposição de partilha!